Recentemente um amigo me comentou sobre um fato que o havia deixado indignado. Achou na rua de seu condomínio, uma cadela da raça pastor, se não me engano. Comentou que a cadela estava machucada, maltratada e magra, possivelmente por passar fome por vários dias.
Pegou, levou para casa, tratou das feridas, alimentou, forneceu um novo lar e deu todo o carinho e atenção que uma pessoa poderia dar a um animal para manter que ele tivesse uma vida digna. Durante este período, a cadela aceitou toda esta atenção e carinho e sempre foi muito meiga.
Após a recuperação da cadela, ela passou a mostrar os dentes para ele, sempre agir de forma ameaçadora (mas nunca o atacou) e não demonstrando qualquer reconhecimento pelos cuidados que foram lhe oferecidos. |
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Na vida corporativa, muitas vezes as coisas não são tão diferentes desta realidade. Algumas instituições possuem em seu quadro de colaboradores, alguns profissionais os quais, quando buscaram a oportunidade de emprego desejada, se demonstraram proativos, interessados, fiéis e profissionais com quem as empresas acreditaram que poderiam investir para realizar alguns ajustes no perfil e contar em seu quadro, com a expectativa de trazerem bons resultados e competitividade.
Passando alguns meses, estes mesmos colaboradores, começam a realizar comentários maldosos, reclamar da empresa, do cargo, do salário, do chefe e de qualquer outra coisa que possam reclamar. Se não bastassem as reclamações, alguns iniciam ainda sua corrida em direção a instigar os colegas a pensarem da mesma forma. Soluções de melhoria, mudanças de comportamento de forma positiva ou adequação às realidades e possibilidades da empresa não apresentam uma sequer, mas as reclamações são incontáveis.
Praticamente toda empresa possui um ou mais colaboradores com este perfil. O que cabe a empresa é identificar quem se comporta de forma semelhante a esta situação e realizar uma conversa séria e transparente para identificar se deve manter ou demitir tal profissional.
Muitas vezes, o profissional em questão é altamente qualificado e de grande importância para a empresa, mas é necessário colocar na balança se todas estas vantagens e pontos positivos pesam mais a favor do que contra, uma vez que pode estar prejudicando o bom andamento das atividades, criando atritos internos e gerando uma negativação da imagem corporativa, satisfação no trabalho e criando ambientes de insegurança e incerteza.
E como identificar esta situação, uma vez que muitas vezes acontece quando o gestor ou proprietário da empresa não está presente? É sempre produtivo ter na equipe, colaboradores realmente envolvidos e satisfeitos com o trabalho. Mantenha proximidade deles e de maneira informal, busque estar atento aos acontecimentos. Note também se está ocorrendo alguma mudança de comportamento junto aos seus colaboradores. Muitas vezes, alguns se sentem incomodados com a postura destes que instigam os atritos e demonstram isso em suas expressões ou mudança de comportamento junto a tais profissionais.
Aproveite para realizar reuniões freqüentes com suas equipes e sempre que possível promover diálogo informal, pois através deles há uma identificação e sentimento de confiança onde os colaboradores realmente comprometidos, irão apontar indiretamente e informalmente, meios de evitar fazer com que as ações negativas de outros, sejam ainda mais prejudiciais e possam ser remediadas sem muito desgaste.
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Wagner Campos é Consultor Empresarial, Diretor da True Consultoria e Especialista em Varejo, Marketing e Logística. É idealizador e apresentador do programa de TV Pessoas Empresas e Negócios. É Palestrante Motivacional em Vendas e Liderança. É Professor de MBA em Marketing e Vendas, MBA Gestão de Pessoas e nos cursos de graduação em Administração, Marketing e Recursos Humanos. Contribuiu com empresas como Ambev, Unibanco, Whirlpool Eletrodomésticos e Sebrae. É autor do Livro "Vencendo Dia a Dia". Contato para Palestras, Consultoria e Treinamentos - [email protected] - [email protected].
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